17/06/2019 - 10h
Bolsa Brasileira de Suinocultura completa 10 meses
No período, mais de 733 mil suínos foram comercializados pelos produtores independentes de Santa Catarina

Em agosto do ano passado, as associações dos principais estados produtores de suínos do país estruturaram a Bolsa Brasileira de Suinocultura (BBS) – grupo de discussão que auxilia na formulação do preço de referência ao mercado independente. Produtores de excelência repassam para as associações uma planilha com número de animais comercializados e o valor. Com base nessas informações as entidades formulam o preço semanal da bolsa.

 

Atualmente a BBS tem 136 membros, sendo que, em média, 32 deles são produtores independentes de Santa Catarina. Conforme levantamento da ACCS, entre os meses de agosto do ano passado e maio de 2019, mais de 733 mil suínos foram comercializados apenas no Estado. As projeções apontam que a venda de animais por esse grupo ultrapassa a marca de um milhão de cabeças ao ano.

 

A BBS começou com o preço do suíno vivo em Santa Catarina cotado a R$ 3,27. No mês passado o valor foi de R$ 4,32 – uma valorização de 33%. Se analisarmos todo o período o preço médio do quilo do suíno vivo manteve-se na casa dos R$ 3,72 em SC.

 

Conforme o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, o preço médio da comercialização de suínos em junho deve ficar próximo dos R$ 5, que significa uma valorização histórica no Estado. “O mercado internacional está fazendo a diferença. A China, Chile, Argentina, Hong Kong, Honduras são os grandes responsáveis pelo grande volume de carne suína exportado. O nosso objetivo com a bolsa é igualar o preço em todas as regiões de Santa Catarina”.

 

 

No Informativo ACCS desta semana, o presidente da ACCS faz uma análise da BBS e também do mercado como um todo da suinocultura:

 


Fonte: ACCS
Impresso em: 20/04/2024 às 04:59


ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos