No período, mais de 733 mil suínos foram comercializados pelos produtores independentes de Santa Catarina
Em agosto do ano passado, as associações dos principais estados produtores de suínos do país estruturaram a Bolsa Brasileira de Suinocultura (BBS) – grupo de discussão que auxilia na formulação do preço de referência ao mercado independente. Produtores de excelência repassam para as associações uma planilha com número de animais comercializados e o valor. Com base nessas informações as entidades formulam o preço semanal da bolsa.
Atualmente a BBS tem 136 membros, sendo que, em média, 32 deles são produtores independentes de Santa Catarina. Conforme levantamento da ACCS, entre os meses de agosto do ano passado e maio de 2019, mais de 733 mil suínos foram comercializados apenas no Estado. As projeções apontam que a venda de animais por esse grupo ultrapassa a marca de um milhão de cabeças ao ano.
A BBS começou com o preço do suíno vivo em Santa Catarina cotado a R$ 3,27. No mês passado o valor foi de R$ 4,32 – uma valorização de 33%. Se analisarmos todo o período o preço médio do quilo do suíno vivo manteve-se na casa dos R$ 3,72 em SC.
Conforme o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, o preço médio da comercialização de suínos em junho deve ficar próximo dos R$ 5, que significa uma valorização histórica no Estado. “O mercado internacional está fazendo a diferença. A China, Chile, Argentina, Hong Kong, Honduras são os grandes responsáveis pelo grande volume de carne suína exportado. O nosso objetivo com a bolsa é igualar o preço em todas as regiões de Santa Catarina”.
No Informativo ACCS desta semana, o presidente da ACCS faz uma análise da BBS e também do mercado como um todo da suinocultura:
Fonte: ACCS
Impresso em: 20/04/2024 às 04:59
ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos