Lideranças de todos os setores correlacionados ao agronegócio continuam trabalhando firme para tornar a Rota do Milho uma realidade. A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) também está engajada nesta causa, que vai garantir mais competitividade produtiva para os países do Mercosul. Na semana passada o presidente da entidade, Losivanio Luiz de Lorenzi recebeu a visita de Raul Florentin, que é gerente geral da



União de Exportadores Paraguaios (Unexpa).  O objetivo é iniciar o transporte de milho do Paraguai para os produtores de proteína animal em Santa Catarina através do novo caminho.



A logística vai garantir ao setor produtivo cereal de alta qualidade e com preços melhores em relação ao cereal trazido do Centro-Oeste do Brasil. Todos os anos cerca de quatro milhões de toneladas do grão saem do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, com destino a Santa Catarina, num percurso de cerca de dois mil quilômetros. Com a Rota do Milho, o percurso do milho deve ser reduzido para 350 km.



Um teste preliminar da Rota do Milho está previsto para ocorrer em breve. Raul destaca que uma empresa concordou em trazer 500 toneladas do insumo pelo caminho em que o grão paraguaio segue em balsa pelo Rio Paraná, chegando até o Porto Piray, na Argentina, e entram no Brasil pela aduana de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste do Estado.



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