O presidente da República, Jair Bolsonaro, iniciou no sábado (20) viagem para Ásia e Oriente Médio. No total, cinco países estão incluídos no roteiro: Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. É o primeiro giro de Bolsonaro para estas regiões desde que assumiu a presidência.
Japão e China
O embaixador Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério das Relações Exteriores, explicou que a viagem presidencial se insere em um novo posicionamento do governo brasileiro em política externa, que é melhorar o ambiente de negócios, abrir a economia e tornar o país mais atrativo para investimentos estrangeiros.
“A Ásia é de longe a região mais dinâmica da economia mundial. Lá vivem 4 bilhões de pessoas, isso corresponde a 65% da população mundial. Nossas exportações para os países asiáticos nesses primeiros nove meses do ano foram de 40% do total das exportações e quase 34% das importações nossas também vieram da região”, disse o embaixador Reinaldo Salgado.
Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita
O Secretário de Negociações Bilaterais no Oriente Médio, Europa e África do Ministério das Relações Exteriores, Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega, disse que a visita do presidente Jair Bolsonaro a três países do Oriente Médio dá implementação a duas diretrizes da política externa brasileira. “A primeira, intensificar as relações do Brasil com países do Oriente Médio. Vale dizer, tanto com Israel como com os países árabes. A segunda diretriz é divulgar internacionalmente as reformas que o governo Bolsonaro está empreendendo no campo econômico, reformas macroeconômicas e microeconômicas e divulgar também as oportunidades de negócio no Brasil”.
Expectativa
Durante a semana, o presidente disse que a expectava para a viagem é a 'melhor possível'. "Vários contatos foram feitos. Muitos acordos serão assinados. Há interesse da parte deles, não é nossa apenas. O Brasil está aberto para o mundo. Não temos mais o viés ideológico pra fazer negócios e a gente espera que seja uma viagem bastante proveitosa”, disse.
No Japão o presidente Jair Bolsonaro vai participar, no dia 22 de outubro, da cerimônia de entronização do imperador Naruhito. O evento vai ocorrer no Palácio Imperial em Tóquio (capital japonesa). “É um evento lá que é tradicional deles e eu tô dando um gesto com isso de que nós temos carinho e consideração, eu sempre tive particularmente com o Japão”, afirmou Bolsonaro.
A viagem à China marca os 45 anos de retomada das relações diplomáticas entre os dois países, segundo ministério das Relações Exteriores, e se insere em três áreas prioritárias na relação bilateral: ampliação e diversificação das exportações brasileiras; atração de capital e investimentos chineses para o Brasil, especialmente para os projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); e cooperação na área de ciência e tecnologia.
Na passagem pelo mundo árabe, com escalas nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, a pauta brasileira, de acordo com o Itamaraty, também tem um viés comercial com destaque para o aumento das exportações da agropecuária brasileira, a atração de investimentos para os projetos de concessão e privatização de ativos do PPI, e o interesse árabe na indústria de defesa do Brasil.
Japão e China
O embaixador Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério das Relações Exteriores, explicou que a viagem presidencial se insere em um novo posicionamento do governo brasileiro em política externa, que é melhorar o ambiente de negócios, abrir a economia e tornar o país mais atrativo para investimentos estrangeiros.
“A Ásia é de longe a região mais dinâmica da economia mundial. Lá vivem 4 bilhões de pessoas, isso corresponde a 65% da população mundial. Nossas exportações para os países asiáticos nesses primeiros nove meses do ano foram de 40% do total das exportações e quase 34% das importações nossas também vieram da região”, disse o embaixador Reinaldo Salgado.
Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita
O Secretário de Negociações Bilaterais no Oriente Médio, Europa e África do Ministério das Relações Exteriores, Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega, disse que a visita do presidente Jair Bolsonaro a três países do Oriente Médio dá implementação a duas diretrizes da política externa brasileira. “A primeira, intensificar as relações do Brasil com países do Oriente Médio. Vale dizer, tanto com Israel como com os países árabes. A segunda diretriz é divulgar internacionalmente as reformas que o governo Bolsonaro está empreendendo no campo econômico, reformas macroeconômicas e microeconômicas e divulgar também as oportunidades de negócio no Brasil”.
Expectativa
Durante a semana, o presidente disse que a expectava para a viagem é a 'melhor possível'. "Vários contatos foram feitos. Muitos acordos serão assinados. Há interesse da parte deles, não é nossa apenas. O Brasil está aberto para o mundo. Não temos mais o viés ideológico pra fazer negócios e a gente espera que seja uma viagem bastante proveitosa”, disse.
No Japão o presidente Jair Bolsonaro vai participar, no dia 22 de outubro, da cerimônia de entronização do imperador Naruhito. O evento vai ocorrer no Palácio Imperial em Tóquio (capital japonesa). “É um evento lá que é tradicional deles e eu tô dando um gesto com isso de que nós temos carinho e consideração, eu sempre tive particularmente com o Japão”, afirmou Bolsonaro.
A viagem à China marca os 45 anos de retomada das relações diplomáticas entre os dois países, segundo ministério das Relações Exteriores, e se insere em três áreas prioritárias na relação bilateral: ampliação e diversificação das exportações brasileiras; atração de capital e investimentos chineses para o Brasil, especialmente para os projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); e cooperação na área de ciência e tecnologia.
Na passagem pelo mundo árabe, com escalas nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, a pauta brasileira, de acordo com o Itamaraty, também tem um viés comercial com destaque para o aumento das exportações da agropecuária brasileira, a atração de investimentos para os projetos de concessão e privatização de ativos do PPI, e o interesse árabe na indústria de defesa do Brasil.