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Brasil e China firmam acordos; Paulo Guedes quer livre comércio com a China

Segundo o ministro, o Brasil ficou isolado por 40 anos e, agora "vamos fazer 40 anos em 4"

14/11/2019 às 08h17


O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira, depois de reunião bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping, que o governo e os empresários brasileiros querem ampliar e diversificar o comércio com a China e que todos têm a ganhar com essa relação.
 
"Essa relação bilateral em várias áreas, inclusive com aceno de agregarmos valor ao que produzimos, é muito bem-vinda", disse Bolsonaro ao lado de Xi.
 
A China é o principal destino das exportações brasileiras, mas o comércio até hoje é basicamente concentrado em commodities, especialmente soja e minério de ferro. O governo brasileiro tenta há bastante tempo ampliar a pauta para incluir mais manufaturados e aumentar o valor agregado das exportações.
 
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, o governo brasileiro tem conversas para ampliar o número, o escopo e o valor agregado dos produtos que o Brasil hoje exporta para a China.
 
"Precisa aumentar o número de produtos que você manda e o montante de valor agregado. Mas também precisamos fazer nossa lição de casa, os chineses não vão comprar os produtos só porque são brasileiros", disse.
 
Em sua fala, Xi Jinping defendeu a parceria com o Brasil e disse esperar um intercâmbio em "pé de igualdade" com o país.
 
"A China atribui grande importância à influência do Brasil na América Latina e no Caribe. Está disposta a trabalhar junto com o Brasil para promover um intercâmbio em pé de igualdade e de confiança mútua", disse o presidente chinês.
 
Um dos pontos ressaltados por ele é a intenção de alinhar as iniciativas Cinturão e Rota e o Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) do Brasil.
 
Propostos pela China em 2017, Cinturão e Rota representam investimento na América do Sul em projetos de infraestrutura - especialmente estradas, ferrovias, hidrovias e portos - para facilitar a circulação de mercadorias que interessam às empresas chinesas.
 
A primeira conversa sobre o assunto aconteceu na viagem do vice-presidente Hamilton Mourão a China, em maio deste ano. Ao voltar da viagem, o vice-presidente afirmou em entrevista à Reuters que o Brasil estava aberto aos investimentos chineses, desde que seguissem as regras brasileiras.
 
"A empresa chinesa não pode chegar aqui e trazer 100.000 chineses para trabalhar no Brasil. Então, foi uma coisa que eu falei para eles. As empresas chinesas geram emprego para os chineses lá na China e queremos emprego para brasileiros no Brasil”, afirmou na época.
 
O encontro com o presidente chinês acontece à margem da Cúpula dos Brics --grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- e foi a primeira das quatro bilaterais que Bolsonaro terá com os países do bloco.
 
Durante o encontro foram assinados oito protocolos e memorandos de entendimento. A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2018, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca de US$ 98,9 bilhões. O país asiático também é um dos principais investidores em áreas cruciais, como infraestrutura e energia.

Fonte: Reuters



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