Produtores do Extremo-Oeste de Santa Catarina estiveram na ACCS na semana passada para participar do curso sobre custo de produção para integrados, que foi ministrado pelo pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele. Para que os suinocultores consigam mensurar com exatidão os custos de produção e a lucratividade na atividade, a Embrapa também dispõe de publicações técnicas que repassam os conceitos utilizados nos cálculos e estão à disposição ferramentas para fazer a gestão financeira dentro da granja, como a planilha simplificada e o aplicativo “custo fácil”, que está disponível para celulares e tablets. “Com esses dispositivos é possível ser informante de uma base de dados da Embrapa. Qualquer produtor pode organizar as informações dentro da propriedade e ter noção do custo de produção com mais exatidão”, destaca Miele.
Na avaliação do pesquisador, se cada produtor conseguir calcular pelo menos dois lotes por ano, a gestão dentro da granja será otimizada e as associações e demais entidades representativas conseguirão ter informações importantes para as tomadas de decisões. “O objetivo é diminuir a assimetria de informação, que é a diferença de dados entre os atores da cadeia produtiva. Basta cada um colocar um tijolinho para construir uma obra maior e assim teremos um retrato muito mais fidedigno dos custos de produção”, diz Miele.
Para o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, “é sempre importante participar de reuniões com os especialistas da Embrapa para entender melhor a metodologia dos custos de produção. Só assim os suinocultores que fazem parte das Cadecs conseguirão mostrar a realidade às agroindústrias e terão melhores remunerações. Não queremos nada além do necessário para conseguir manter a atividade mais a merecida margem de lucro”.
O presidente da ACCS pretende marcar uma reunião no Extremo-Oeste com a Embrapa, suinocultores e representantes da agroindústria da região para ampliar a o debate.
O ANDAMENTO DAS CADECS
No dia 16 de maio de 2016 foi sancionada a Lei 13.288/2016 que estabelece regras para esta relação contratual entre produtores integrados e agroindústrias. A lei é resultado do trabalho de anos de negociações entre entidades representativas de produtores integrados e empresas integradoras.
Conforme o suinocultor Eliandro Berwanger, que é um dos coordenadores da Cadec de creche no Extremo-Oeste, o trabalho está em harmonia e os objetivos estão sendo alcançados entre integradora e integrados.
Já o produtor Pedro Reichert avalia que os profissionais da atividade precisam ficar atentos aos detalhes. “Cada centavo ou número que é alterado pode trazer resultados positivos ou negativos. É por isso que estamos atrás de informações para ter clareza nos dados. A gente observa produtores de UPD e terminação que anotam muito pouco os dados. Daí fica difícil um consultor calcular os números. Precisamos avançar nesse sentido”.
O consultor Sergio Haas, que trabalha para os produtores de UPL de Itapiranga e São Miguel do Oeste, destaca que os suinocultores precisam saber com exatidão o valor do leitão. “Desde que comecei a acompanhar as reuniões da Cadec, todos os assuntos apresentados tiveram um bom resultado para as duas partes. Os métodos para calcular os custos já existem. Precisamos nos empenhar mais no levantamento de dados para conseguir argumentar com mais consistência com a empresa”.
Na avaliação do pesquisador, se cada produtor conseguir calcular pelo menos dois lotes por ano, a gestão dentro da granja será otimizada e as associações e demais entidades representativas conseguirão ter informações importantes para as tomadas de decisões. “O objetivo é diminuir a assimetria de informação, que é a diferença de dados entre os atores da cadeia produtiva. Basta cada um colocar um tijolinho para construir uma obra maior e assim teremos um retrato muito mais fidedigno dos custos de produção”, diz Miele.
Para o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, “é sempre importante participar de reuniões com os especialistas da Embrapa para entender melhor a metodologia dos custos de produção. Só assim os suinocultores que fazem parte das Cadecs conseguirão mostrar a realidade às agroindústrias e terão melhores remunerações. Não queremos nada além do necessário para conseguir manter a atividade mais a merecida margem de lucro”.
O presidente da ACCS pretende marcar uma reunião no Extremo-Oeste com a Embrapa, suinocultores e representantes da agroindústria da região para ampliar a o debate.
O ANDAMENTO DAS CADECS
No dia 16 de maio de 2016 foi sancionada a Lei 13.288/2016 que estabelece regras para esta relação contratual entre produtores integrados e agroindústrias. A lei é resultado do trabalho de anos de negociações entre entidades representativas de produtores integrados e empresas integradoras.
Conforme o suinocultor Eliandro Berwanger, que é um dos coordenadores da Cadec de creche no Extremo-Oeste, o trabalho está em harmonia e os objetivos estão sendo alcançados entre integradora e integrados.
Já o produtor Pedro Reichert avalia que os profissionais da atividade precisam ficar atentos aos detalhes. “Cada centavo ou número que é alterado pode trazer resultados positivos ou negativos. É por isso que estamos atrás de informações para ter clareza nos dados. A gente observa produtores de UPD e terminação que anotam muito pouco os dados. Daí fica difícil um consultor calcular os números. Precisamos avançar nesse sentido”.
O consultor Sergio Haas, que trabalha para os produtores de UPL de Itapiranga e São Miguel do Oeste, destaca que os suinocultores precisam saber com exatidão o valor do leitão. “Desde que comecei a acompanhar as reuniões da Cadec, todos os assuntos apresentados tiveram um bom resultado para as duas partes. Os métodos para calcular os custos já existem. Precisamos nos empenhar mais no levantamento de dados para conseguir argumentar com mais consistência com a empresa”.
