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Governo teme que suspensão de frigoríficos pela China seja 'pessoal'

Fontes do Planalto temem retaliação após intenção do Itamaraty de banir empresas da China do leilão da tecnologia de 5G

01/07/2020 às 08h58


O governo brasileiro teme mais suspensões de frigoríficos pela China, além das três unidades que já tiveram as exportações barradas por Pequim diante do endurecimento das restrições sanitárias à importação de alimentos no país.
 
Segundo o Valor apurou, mais duas plantas devem ser suspensas pela China, que ampliou o número de pedidos de informações à Brasília sobre os casos de contaminação de funcionários em fábricas do segmento. Além de estabelecimentos de carnes bovina e de frango, os chineses também fizeram questionamentos sobre plantas de abate de suínos de empresas de todos os portes.
 
Antes das primeiras suspensões, 102 frigoríficos do Brasil estavam habilitados a exportar à China, principal destino dos embarques nacionais. Ainda que o número de plantas suspensas seja pequeno até o momento, Brasília busca entender quais os critérios técnicos que vêm sendo usados por Pequim para embargar as plantas, mesmo que de forma temporária.
 
Entre os frigoríficos suspensos estão as unidades mato-grossenses de abate de bovinos de Várzea Grande, da Marfrig, e de Rondonópolis, que é da Agra (Grupo Alibem). Na indústria avícola, foram suspensas as exportações do frango processado pela Minuano em Lajeado e pela JBS em Passo Fundo - ambas no Rio Grande do Sul.
 
Uma fonte lembra, por exemplo, que nem todos os casos de covid registrados em frigorífico são de funcionários que atuavam na linha de produção. Há colaboradores contaminados que trabalham na área administrativa ou mesmo na segurança das unidades fabris, onde não se tem contato com a produção.

E também ainda paira a dúvida sobre o critério científico usado para as suspensões, uma vez que não há comprovação ou evidências de que o novo coronavírus seja transmitido por meio de alimentos in natura ou processados.
 
O governo brasileiro sabe que a ação da China é um movimento global, já que embargos vêm sendo impostos também a empresas de Reino Unido, Holanda, Estados Unidos e Canadá.
 
Para alguns observadores, há uma percepção de que ruídos recentes tornaram a relação bilateral mais delicada, como ofensas a chineses por integrantes do governo Bolsonaro e a intenção do Itamaraty de banir empresas da China do leilão da tecnologia de 5G no Brasil. “A relação era excelente. Agora, está apenas normal”, diz uma fonte.

Fonte: Valor



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